É comum ouvir que, “é de criança que se aprende”,
principalmente quando está brincando, seja isolada em seu quarto em casa, seja
com os irmãos e pais, ou com amigos da vizinha, além também nas atividades
pedagógicas na escola.
Através da brincadeira a criança tem a oportunidade de
interagir com o seu mundo interior, criando, imaginando, vivenciando o
imaginário da sua relação com o mundo exterior, dando sentido aos objetivos
inanimados, transformando qualquer objeto que esteja no seu alcance e dá a eles
vida. O brincar desenvolver na criança a sua autoestima.
Em casa, repete situações vivenciadas no cotidiano escolar,
vice-versa na escola ela reproduz o ambiente de convivência familiar. Brincando
com outras crianças de sua idade ou não, mesmo com adultos, ela tem a
oportunidade de socializar-se e aprender com o outro, seja na ocupação do seu
espaço, compartilhando emoções, vivências e tendo a oportunidade de
compartilhar o seu pensar, sentir e o seu agir, seja através da dança, música,
desenhos, compartilhamento dos brinquedos e jogos, por exemplo.
Ouvir e contar histórias são uma maneira de brincar, quando
ainda elas são estimuladas a dramatiza-las, eis a oportunidade, para muitas
delas, soltar-se e tornar-se inibidas perante aos colegas, mexe com as suas
emoções e quebra a timidez e isolamento das demais crianças, passando a fazer
parte do todo meio social, seja familiar, vizinhança e escolar.
Em casa os pais devem reservar um momento junto aos seus
filhos para prover a recreação e estimulá-las nas brincadeiras, onde fortalece
os laços afetivos entre eles e na escola, os professores devem intermediar o
processo de interação em sala de aula ou nas quadras esportivas, as atividades
pedagógicas tendo os jogos interativos como meio de desenvolver os aspectos
essenciais do processo ensino-aprendizagem, nas modalidades diversas de jogos
que estimulam o desenvolvimento físico e emocional, que leve os alunos a pensar
e competir, aprendendo as regras de cada jogo, por intermédio da disciplina,
sabendo “ganhar” ou “perder”, porém ter a consciência, mesmo brincando, o
importante é participar, é competir.
EM TEMPO:
Portanto, o brincar desenvolve na criança os aspectos
cognitivos, psicológicos e sociológicos, na convivência, respeitando por
intermédio da convivência em grupo, mediada pelas diversidades de brincadeiras,
os aspectos inerentes de cada criança, sua história de vida, condição social,
cultura e religiosidade no processo de interação e de respeito de si e para com
o outro.
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