Quando ainda jovens, há uma
ascensão de ganhos e de aprendizados com a vida e a partir de determinada
idade, imagina-se que ao galgar o topo dos objetivos almejados, sejam sonhos
pessoais realizados ou coletivos, familiares ou grupos de trabalho e
comunitários, depara-se com pesadelos oriundos do insucesso individual, ou
provocados por meios de sabotagens e traições de pessoas mais próximas ou não,
gera-se uma profunda mágoa e frustrações e os tornam frágeis diante de não ter
percebido a tempo tais atitudes insanas acometidas sobre si próprias.
Quem engana, será um dia enganado,
quem abandona, será um dia abandonado, que traí um dia também será traído. É a
lei da atração, “aqui se faz aqui mesmo se paga”, no discurso judaico-cristão,
“Deus haverá de fazer justiça!”, diriam alguns.
A verdade, cada um defende e tem a
sua verdade ou ilusão do que é ter liberdade. Falseia conforme as suas
conveniências de má formação do caráter e comportamento moral, na ilusão da
busca de uma felicidade, e qual felicidade que não os leva para a masmorra da
escravidão de seus atos? Não há felicidade construída na infelicidade do outro
ou no sacrifício da busca de muitos benefícios de si próprio, sempre, enquanto
se é jovem há que ter a clarividência de que começa haver a consciência das
perdas quando se inicia a fase da senilidade.
Perde-se a força da jovialidade, os
amigos de infância se afastam ou partem e novos relacionamentos são necessários
ser renovados, a idade avança, a fragilidade mental e corporal chega, adoece-se
e muita vez começa-se a conviver com a solidão. Como a criança para aprender a andar, caem
várias vezes, a solidão é uma queda no final da vida, também é um aprendizado.
Por isso, seguir o seu caminho,
caindo, sendo derrubado, porém, levantando sempre e andando e seguindo em
frente, torna-se o verdadeiro aprendizado da luta da sobrevivência de si mesmo
na vida. Você vai dizer: se eu acertar,
acertei sozinho. Se eu errar, errei sozinho. Pois fiquei sozinho pelo caminho,
sobrevivi com honradez, dignidade e muitas lutas. São nas mais suaves e
generosas atitudes que percebemos os grandes gestos do coração, enfim vivi e sobrevivi
você dirá para si próprio e para aqueles que fazem e fizeram parte de sua vida.
Lapidar a pedra bruta da sua
consciência não é para qualquer um. A sinceridade afasta aqueles que não querem
ver a luz da razão. Ter sempre a consciência tranquila das suas ações em prol
do bem-estar de si e daquelas que estão ao seu lado, seja pela atitude mais
simples e generosa que praticares, seja feliz fazendo o outro feliz, faça com
pureza do seu coração, sem nada exigir de troca. Nas coisas simples da vida é
que exala a sensibilidade do perfume da pureza e da essência da alma.
EM TEMPO:
Com o passar dos anos, é que
aprendemos com quem podemos contar e especialmente, quando fortalecemos
sinceras amizades e na aproximação da vida senil, estes não nos abandonam. O que se percebe até agora num determinado
momento da vida, é que vale a pena ser bom, honesto e sincero e ter amigos que
possuem uma fidelidade perene.
É nos pequenos gestos é que
sentimos a beleza da alma. Porque é por intermédio das atitudes, que são
reveladas as essências da bondade do coração. É preciso saber viver enfrentando
as adversidades e saber sempre agradecer, pois a mais nobre atitude se expressa
na sinceridade da gratidão.
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