terça-feira, 21 de maio de 2013

A síndrome de burnout na relação do professor e do aluno no ambiente escolar

A demasiada carga de responsabilidade desenvolve a síndrome de burnout aos professores em sala lotados de alunos na escola e a desvalorização profissional, permeia um tipo de estresse ocupacional ao docente que na relação de atenção voltada e contínua na excessiva cumplicidade do dever de ensinar, na exaustiva tensão emocional diária, contrapondo entre o real e o imaginário desejável na busca incessante de realizar-se profissionalmente leva o professor deparar-se com a realidade da despersonalização e baixa autoestima da função que exerce, pela falta de apoio, tornando-se infeliz no ambiente escolar e com o seu desempenho laboral, dentro e fora do ambiente escolar.
Ao assumir muitas funções dentro de sala de aula ou fora da mesma, possui papéis exercidos que não o compete, cuja responsabilidade é da família e da sociedade como todo por intermédio das mais variáveis instituições, cuja dicotomia do seu exercício docente se depara em levar as instruções devidas aos seus alunos, ou mesmo ter que preocupar-se em controlar a disciplina no ambiente de sala de aula, coibindo o desprezo que os seus alunos demonstram contra si, enquanto professor que tem que ensinar e o aluno como aprendiz que não se interage em nas aulas e não quer e nem demonstra interesse em aprender, partindo para agressões verbais e físicas.
A ansiedade diária desenvolve no professor o desânimo constante, é como enxugar gelo e não consegue ao final do dia contabilizar o seu sucesso e realização pelo tempo e o valor que lhe é devido, perante o esforço do tempo disponibilizado em pesquisar novos conteúdos, buscar a melhor técnica de ensino-aprendizagem para ser aplicada, elaboração de testes e provas para averiguação da aprendizagem dos seus alunos, correções de trabalhos de pesquisas etc.
Outro agravante é a falta de condições físicas da escola e matérias, quando os tem, para utilizá-los nas suas ações didáticas aos no reforço da aprendizagem dos alunos, com a carência e manutenção de quadro para giz, carteira e cadeiras quebradas, falta de livros, entre outros, que leva o professor terem que ser criativo e improvisar.
Deste modo despercebido por aqueles que deveriam responsabilizar-se pela provisão da gestão escolar, contribui em muito para o desgaste do professor dentro da sala de aula, superlotadas de alunos, com péssimas condições físicas e de segurança, para o desgaste profissional e com consequente lesão à saúde física e emocional daquele que tem a responsabilidade social de ensinar, porém é desprezado.
São tantas as preocupações diárias que afetam ao professor na execução de suas atividades docentes, dentro e fora do ambiente escolar, que ele não dispõe tempo o suficiente para executar o trabalho com dignidade e respeito, para atualizar-se profissionalmente, tempo para o seu convívio social e o prazer do seu lazer.
EM TEMPO:
Que sirva de alerta, a síndrome do burnout no profissional docente não acarreta consequências desastrosa na vida do mesmo não somente no aspecto profissional e pessoal e sim, na estrutura organizacional escolar na convivência com os demais colegas professores e com os alunos.

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