Com uma adesão de dois milhões de
adeptos nos Estados Unidos através deste método de ensinar os filhos em casa,
no Brasil calcula-se que no Brasil nos dois anos, são 400 famílias que utilizam
esta prática domiciliar pedagógica, contrariando as nossas legislações, como a
Constituição Brasileira que determina a educação como um dever do Estado e da
família; para a Lei de Diretrizes e Bases e o Estatuto da Criança, os pais devem
matricular os filhos na escola, nas idades regulamentares, no ensino infantil a
partir dos quatro anos e no ensino fundamental desde os seis anos de idade.
O modismo a princípio assusta em
quaisquer circunstâncias que apareça no cotidiano da vida social, seja pessoal,
coletivo, político ou em diversas teorias e filosofismos de nossa existência na
evolução da humanidade, onde o ser humano possui a capacidade de sentir a
necessidade, pensar a respeito dela e o livre arbítrio de agir, em busca de sua
felicidade e proteção.
Deste modo, a socialização da
criança, do adolescente e jovem na idade adequada de sua formação pessoal e
cultural, não segregando tal convivência com outras pessoas, hábitos e
costumes, etnias e classes sociais, contribui nas trocas de relações humanas, a
solidificação da formação do ser cidadão do mundo, do ser coletivo, do ser
existencial e contextualizado com a sua importância enquanto ser que agrega
valores em comum unidade com outros seres a sua volta, compartilhando
conhecimentos e vivências em comunidade, pois nenhum de nós é uma ilha.
Já com pareceres jurídicos, no
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, educação domiciliar é
inconstitucional no Brasil, apesar de que uma família teria conseguido um
parecer favorável em educar seus filhos em casa. Portanto, tramita na Câmara
dos Deputados, o projeto de lei 3.179/2012, do deputado federal Lincoln Portela
(PR), propondo tal iniciativa da implantação do sistema de ensino 'homeschool',
no Brasil, já que em 60 países, já adotam tal procedimento pedagógico,
admitindo assim, em nosso país a educação domiciliar com supervisão do Estado.
Os adeptos de tal prática
pedagógica em famílias brasileiras que educam em casa, alegam a maioria é a de
proporcionar aos seus filhos uma educação melhor que a escola, com a prática da
tutoria familiar, justifica que a socialização na escola é prejudicial,
proporcionariam mais segurança aos seus filhos e proveriam maior qualidade de
ensino a eles, além de outros motivos de cunho religiosos.
EM TEMPO:
Será que incluir esta prática de
ensino familiar seria a melhor situação para as crianças e jovens na sua
formação intelectual e cidadã? Não seria mais um motivo de desqualificar a
categoria profissional do magistério? Em vez de valorizar o ensino público e privado,
estaríamos adotando uma cultura educacional discriminatória para a população
como um todo e uma educação elitista e desumana? Há de se ter cuidado com os
modismo e egocentrismo na formação de novas gerações.
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