quinta-feira, 16 de maio de 2013

(Só)letrando... libertação para descoberta da cidadania.


Levar a criança para que aprenda a ler e a escrever, possibilitando-a a conviver com práticas de leitura e de escrita, incentivando-a manusear revistas, jornais, ouvir noticiários de rádio e assistir os da televisão, contextualizando-se como mundo real que vive, tornando-a operadora do seu próprio senso crítico na construção e apropriação do seu saber no conhecimento do cotidiano que vive e que sobrevive, significa alfabetiza-la, pelo material de leitura que permeia na escola e na sociedade, e propiciando deste modo,  situações que evidenciam práticas necessárias e significativas de produção de textos dão condições  para  libertação da descoberta de sua cidadania, partir do gosto diário pela leitura e a prática de interpretar e entender o que ela lê, tornar-se um cidadão livre que pensa, sente e age sobre a sua visão de vida e do mundo que está inserido.
A descoberta da escrita pela criança ou pelo adulto analfabeto, pelo conhecimento de suas formas e funções de manifestações em ordenar as suas ideias e interpretações do seu contexto social, requer a compreensão das regras e modos de funcionamento de aprender à escrita e usa-la na produção de suas práticas a partir de uma situação e ponto culturalmente significativo para o sujeito, que ao descobrir o sentido da leitura como primordial para a aquisição de novos conhecimentos e desenvolvimento de novas ideias e reprodução das mesmas, na necessidade de pensar, sentir e agir, os seus pontos de vistas (senso crítico e analítico), seus sonhos (objetivos e metas frutos do desejo a serem alcançados) e do agir, na elaboração e reelaboração prática da decodificação dos símbolos, signos e significados de novas ideias.
Portanto, o habito de leitura deveria já ser incentivado no meio familiar, bem como, na escola ser cobrado pelos professores, entretanto, a maioria da parcela da população não tem recursos financeiros para investir na compra de livros, assinaturas de revistas e jornais entre outros, insere-se neste contexto, muitos professores.
EM TEMPO:
Alguns professores por não possuírem recursos financeiros para investir na sua qualificação e capacitação profissional nos  conhecimentos  a serem repassados aos seus alunos, além daqueles que são alheios à prática da leitura e não servem também como estímulos para seus alunos. Deste modo, fica difícil aceitar tal situação, seja ela pelo motivo econômico, por serem da disciplina específica de literatura e de português ou mesmo, por não cultivarem o hábito da mesma. O professor é em si e deve ser, seja qual seja  a disciplina que leciona um pesquisador, um leitor essencial para o aprimoramento de sua prática didática e de construção de sua própria cidadania, estando contextualizado, também, diante de sua realidade social.

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