segunda-feira, 24 de junho de 2013

Faltam efetivas políticas públicas de acolhimento aos idosos no Brasil.

O cidadão brasileiro trabalha e aposenta-se e quando está idoso começa a peregrinação da humilhação e desrespeito, a começar com a diminuição dos seus rendimentos corregidos abaixo da inflação, aumentos periódicos dos remédios, péssima assistência médico-hospitalar, bem como o de acolhimento, cobrança de tributos da receita federal nos seus vencimentos, e não existem creches ou casa de repousos para aqueles que necessitam e suas famílias não podem arcar com tais custos.
Quando mais a idade avança, as dificuldades aos idosos também aumentam e seus benefícios de plano de saúde tornam-se mais caros e a assistência do governo no setor da saúde é deficitária e dificulta a demanda ultimamente crescente de brasileiros chegando à idade senil, muitos vivendo em isolamento dentro de casa e sem recursos, a política pública de assistencialismo para esta faixa etária nos municípios são ineficazes e deixam a desejar e poucos possuem a sorte de encontrar uma casa de repouso que tenha assistência de médica, de enfermagem, fisioterapeutas e cuidadores.
Quando os idosos ainda possuem condições de mobilidade e discernimento, tendo uma saúde controlada e saudável, tais necessidades não são percebíveis, entretanto uma faixa considerável deles não possuem tais condições e ficam a mercê de pessoas não qualificadas ou em permanente constrangimento de abandono físico e emocional, cuja depressão é comum aparecer, muitos deles provocando até suicídio.
O idoso precisa interagir-se com outros das suas faixas de idade e renovar novas amizades, pois a partir de uma determinada época, eles percebem que os amigos de outrora de sua infância, juventude e mocidade, já não mais estão vivos eles passam a perceber que sua hora estar por vir e ficam deprimidos, por isso entreter e proporcionar atividades diárias aos idosos é uma maneira de elevar as suas autoestimas e bom humor.
Quando o quadro degenerativo da saúde aparece, a situação dos idosos já é mais desesperadora para eles e para os seus familiares, cuja intolerância com os mais velhos já começam aparecer, como temos visto, parte para agressões físicas, emocionais e subtrair seus vencimentos para satisfazes os gastos da família, renegando-lhes até o direito de serem assistidos com remédios entre outras barbáries.
Os custos de remédios de uso permanente, muito deles não se encontra disponível nas farmácias populares em preços acessíveis, muito menos nos postos de distribuição de medicamentos dos governos municipais, estaduais e federal, o que leva a consumir consideravelmente os vencimentos dos idosos, a tributação dos remédios aos idosos é uma forma desumana e deveriam ser subsidiados todos pelo governo.
EM TEMPO:
Não basta termos a lei do Estatuto dos Idosos somente no papel, evidenciá-la na sua prática diante de uma efetiva e eficaz política pública de assistência médica e psicológica, cuidado e acolhimento em lugares adequados dos nossos idosos é uma obrigação e dever, além das suas famílias, bem como, quando estas não possuem condições dos municípios, estados e do governo federal.


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