quarta-feira, 19 de junho de 2013

O aprendizado do clamor das ruas nos deixa lições do exercício de cidadania.

A juventude brasileira se fez representar nas manifestações pelas ruas das cidades do país, expondo as insatisfações dos anseios perante as autoridades constituídas e pelos abusos por elas acometidas numa hegemonia política de mais de uma década, onde os conchavos são feitos pela madrugada em gabinetes para atender agremiações políticas e governar não para o povo e sim para os interesses corporativos seja grupos privilegiados ou pessoais, o cidadão brasileiro cansou de ser desrespeitado e foi para as ruas soltar o grito de insatisfação e dizer um basta pelo desgoverno e contra a corrupção.
O exercício pleno da cidadania aprendesse com erros e acertos e com o tempo vá se aperfeiçoando, desde o aprendizado na escolha de nossas lideranças políticas nas urnas eleitorais, seja nas manifestações públicas pelas ruas ou acolhimento de assinaturas em busca das soluções dos problemas emergentes que venham suprir as necessidades básicas do cidadão, neste particular como exemplo, custo de vida, desemprego, tarifas de ônibus, qualidade dos transportes coletivos, segurança pública, mais recursos para educação, setor da saúde, leis mais justas e combate à corrupção nos meios políticos e no setor privado.
Todo clamor popular tem as suas nuances e riscos de sucessos e descontrole do movimento popular, onde alguns procuram expor suas frustrações por meio de violência o que leva a desvirtuar os objetivos de qualquer reivindicação, porém, não desmerece o foco central, da meta de construir uma sociedade melhor, cujos gritos das ruas nos deixa lições do exercício pleno da cidadania, muita mais eficaz, quando tal iniciativa de manifestação vem do segmento jovem da população, construindo a base de futuras lideranças indignadas com os desmandos e arrogância dos atuais governantes, legisladores e do poder judiciário.
O anseio de mudança, a coragem de ir para as ruas e gritar por soluções, a irreverência típica e do bom humor, são sinais importantes na exaltação das carências da moralidade que se impera na gestão pública brasileira nos três níveis do poder, o que é uma alerta àqueles que fazem as nossas leis, que governam e julgam, a partir desses movimentos sociais, repensarem que país os jovens querem daqui pra frente? Querem um país em que seus governantes, legisladores e juristas, sejam no mínimo, honestos com a coisa pública, com os cidadãos que pagam altíssimos impostos e querem retornos imediatos, nos municípios, nos estados e nas ações federais em prol do bem comum.
EM TEMPO:

Chega de sermos eternamente um país colônia dos organismos e entidades internacionais ou de empresários que sempre exploram os cidadãos brasileiros, acham que o povo gosta de “pão” mediante Bolsa Família e “circo” nas construções de estádios monumentais de futebol, e não possuem transportes coletivos e de qualidade que possam se deslocar com dignidade para o trabalho, escola e aos médicos, onde ainda nem postos de atendimento à saúde, hospitais e escolas sucateadas, estradas esburacadas, altas taxas de pedágios, custo de vida elevado, saneamento básico deficiente, violência urbana e a falta de segurança pública entre tantas outras necessidades, e os abusos e exorbitantes ajudas de custo dado aos políticos e juristas, com auxílios moradias e de alimentação, valores financeiros que grande parcela da população trabalhadora é humilhada, pois não recebem tais benefícios, o que levou a indignação do povo brasileiro, especialmente por parte da nossa juventude, uma grande lição pela moralidade.

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